sábado, 25 de maio de 2013

Conhecendo o Pacto Nacional

  pela

 Alfabetização na Idade Certa!


O que é o Pacto Nacional ?

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Alfabetização

Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
·        Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
·         Desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
·        Conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
·        A ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.

Quem realmente recebera todos benefícios oferecido pelo  Curso do Pacto nacional pela Alfabetização.

O eixo principal do PACTO é a formação continuada do professor alfabetizador, por meio de curso presencial de 2 anos, com carga horária de 120 hs/a por ano.
Este professor terá atividades aplicadas às suas turmas durante o curso.
Requisitos para ser professor alfabetizador:

Ø Ter lecionado em qualquer turma do ensino fundamental em 2012;

Ø Ser professor de alguma turma do ciclo de alfabetização em 2013 (turmas de 1º, 2º e 3º ano do ensino fundamental de nove anos e/ou também em classes multisseriadas);

Ø  Seu nome tem de constar no censo de 2012.

O curso é presencial e tem dois anos de duração.

Em 2013, a ênfase será em linguagem e, em 2014, em matemática.
Em cada ano, a duração total será de 120 horas, com a realização de encontros presenciais ao longo do ano letivo.

Bolsa e certificado

Este professor receberá uma bolsa, de ajuda de custo, no valor de R$ 200,00.

Todos terão o certificado da universidade.

Professores alfabetizadores que não foram cadastrados no censo escolar de 2012 poderão fazer o curso. Porém, receberão apenas o certificado da universidade.
Não receberão a bolsa.




Que cada Educador possa ser Comandante!!!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sejam bem vindos ao ano letivo de 2013

Queridos amigos que em 2013 o sol  e a lua brilhe mais forte para nos, que somos Educadores.
Que sejamos reconhecidos como grandes profissionais que somos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os vilões que estão atacando os professores!!!


Estresse: como lidar com o problema que mais afasta professores da sala de aula.

Apenas no estado de São Paulo, 30 mil professores faltam todos os dias em decorrência do estresse. Saiba o que fazer para tratar este problema e ter uma vida profissional mais saudável.

Camila Camilo 

A maioria dos professores que atua na Educação Básica tem uma reclamação em comum: sofre de estresse ou conhece quem já passou por isso. Em geral, as causas apontadas são a frustração diante da precariedade dos recursos para o trabalho; a pouca autonomia para ministrar os conteúdos em sala; a violência escolar; a indisciplina dos alunos; a falta de apoio da gestão e da família dos estudantes; e a pouca formação – que faz falta em momentos decisivos no dia a dia em sala, quando o professor fica sem saber como agir.

 Estatísticas de afastamento por estresse são alarmantes. Para se ter ideia, todos os dias no estado de São Paulo – que tem a maior rede de ensino público do país, com cerca de 250 mil professores – 30 mil professores faltam sob a justificativa de distúrbios psíquicos relacionados ao trabalho. Um levantamento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Espírito Santo indicou que 50% dos afastamentos da rede municipal da capital Vitória tinham esta mesma causa. E em 2007, NOVA ESCOLA e Ibope fizeram uma pesquisa com 500 professores de redes públicas das capitais e os números foram semelhantes: mais da metade dos entrevistados se queixava de estresse.

Luísa* dá aulas há doze anos e já atuou na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Em 2010 ficou onze meses sem trabalhar devido a um diagnóstico de depressão causada por estresse. Os sintomas apareceram aos poucos e ela acredita que começaram quando ela acumulava turnos em mais de uma escola. Nas duas instituições encontrava dificuldades – classes com mais de 40 alunos sem auxiliar, falta de acompanhamento da coordenação pedagógica e condições inadequadas para trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais. Para buscar tratamento, recorreu a um médico particular, pois a rede não oferecia atendimento para seu caso, apesar da recorrência do afastamento docente ligada a problemas de saúde mental e ao estrese.

Para José Manuel Esteves Zaragoza, da Universidade de Málaga, na Espanha, o afastamento do trabalho é o primeiro mecanismo de defesa encontrado pelo professor para aliviar a tensão causada pelo exercício da profissão. Deixar a escola, ainda que temporariamente, seria a tentativa mais imediata para eliminar as situações que geram nervosismo e prejudicam sua saúde. E vale lembrar: o estresse não afeta apenas os professores brasileiros. Estudos internacionais indicam que docentes dos Estados Unidos, Espanha, Portugal, Austrália e outros países também apontam o cansaço mental como consequência das dificuldades do dia a dia da profissão.
A seguir, confira alguns caminhos possíveis para moderar o estresse no trabalho:

1. Contar com o apoio dos gestores: quando diretor e coordenadores pedagógicos assumem, de fato, a liderança da equipe e passam a acompanhar mais de perto o trabalho do professor, atendendo as questões que o afligem, a qualidade do ambiente escolar melhora. E a saúde de todos, também tende a melhorar. O primeiro passo para lidar com o problema é estabelecer espaços de diálogo com a equipe: “Falta um lugar físico e simbólico de troca nas escolas, para que o professor compartilhe o que sente com os colegas e onde possam surgir novas ideias e iniciativas para solucionar as questões que causam estresse e pioram a qualidade do ambiente escolar”, explica Rosana Márcia Rolando, da Universidade de Brasília.

2. Preparar-se para lidar com a indisciplina dos alunos: a falta de preparo para tratar das situações de indisciplina, violência e problemas de relacionamento que aparecem no dia a dia – uma das causas do estresse entre os professores – começa ainda na graduação. Rosana destaca que o relacionamento entre professores e alunos e os efeitos desta relação são pouco discutidos na formação inicial dos docentes. “Existe uma lacuna no currículo das faculdades e o estudante de Pedagogia ou de licenciatura não é preparado para lidar com situações reais de indisciplina. Quando ele se depara com os problemas do dia a dia não sabe o que fazer”.

3. Conversar sobre o problema com a turma: realizar assembleias aproxima o professor dos alunos e faz com que todos se responsabilizem pela qualidade dos relacionamentos, à medida que as soluções para os problemas podem ser encontradas coletivamente. Para Mariana Wrege, coordenadora da pós-graduação em relações interpessoais da Universidade de Franca, o professor não precisa ser o foco de todo o conteúdo, mas deve abrir espaço para que os estudantes tragam informações sobre o tema estudado. Os alunos precisam reconhecer que são corresponsáveis pela própria aprendizagem.

4. Repensar o planejamento das aulas: o alívio do estresse também depende da sua atuação, professor. Muitos docentes têm uma resistência em mudar a maneira de ensinar e em buscar alternativas para enfrentar melhor as reais causas do estresse. Além de repensar a forma como dá aulas, em busca de um ambiente mais democrático e cooperativo, e confiar mais na participação dos alunos, a formação contínua é um motor para mudanças positivas que beneficiam a aprendizagem e valorizam o trabalho do docente. Quanto mais o professor conhece e aprende, mais aplica o que sabe e aprimora sua prática. Vale também evitar o excesso de aulas expositivas, quando o tempo e a atenção voltados exclusivamente ao professor são grandes.

5. Investigar os recursos disponíveis na Secretaria de Educação: as secretarias municipais e estaduais costumam desenvolver ações pontuais de orientação para os professores que enfrentam o estresse, mas elas ainda estão longe do ideal. Vale verificar, junto à gestão da sua escola ou à secretaria que tipo de apoio é oferecido para o enfrentamento de problemas de saúde decorrentes das más condições de trabalho.

Revista escola.




Revista Escola: A interação entre o educador e a criança pequena.

O professor tem um papel fundamental no desenvolvimento da oralidade dos pequenos. Maria Slemenson, formadora de professores do Instituto Natura, explica qual é essa importância, aponta as formas mais adequadas de dialogar com as crianças e mostra caminhos para ampliar o vocabulário delas. 

Assistam os vídeos a seguir.

As formas de estimular a oralidade

A conversa com bebês e crianças pequenas