quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

FALANDO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL!!!



REFLEXÃO SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL

a) Cursista, você já pensou a respeito do fato de como nos organizamos culturalmente e da maneira como esta organização pode ou não inferir sobre as diferentes formas de preconceitos e discriminação, pontualmente aqui, em relação às pessoas com deficiências?
b) Em se tratando de garantir a "voz e a vez" das pessoas com deficiências, quais os elementos que falam mais forte no rumo que você dá as suas decisões no âmbito profissional, quanto à educação de pessoas com deficiência, para conquista de seu protagonismo e autonomia?
A) Quanto a organização das estruturas  de educação das pessoas com deficiência, como, por exemplo o AEE, na sua realidade você considera que há espaço para as reflexões sobre o processo histórico e filosófico que vem orientando este campo da educação, de maneira a promover a compreensão da prática pedagógica e geração de transformações pertinentes?
B) Você conhece os marcos legais, bem como a Política Nacional que regulamenta a Educação Inclusiva no Brasil? No contexto onde você atua, esses marcos legais e políticos provocam mudanças e interações com a realidade no sentido de mobilizar as pessoas e se manifestam quanto aos direitos das pessoas com deficiência?
a) Sabe-se que nossa sociedade esta organizada de forma que as oportunidades e os melhores cargos são para as pessoas que obteve mais oportunidades, ou tem um padrinho que indica. Portanto sabemos que a  constituição diz que uma porcentagem das vagas de emprego sejam reservadas para deficientes, porem nem todas empresas cumprem com  essa  legislação, por isso as vagas não são disponibilizadas por acreditar que o mesmo não  tenha capacidade para exercer o cargo e quando disponibilizam essas vagas são somente para ter descontos em seus impostos e não  para cumprir a lei.
b) Portanto, sabemos que as pessoas com deficiência só terão voz e vez, a partir do momento que adquirirem conhecimento, e fazer valer as leis que os ampara, vencer suas particularidades e limitações. Sabe-se que só assim cada pessoas possa conhecer sua potencialidade  e vencer os desafios que o cerca, ou quando  estiver preparado para enfrentar os grandes paradigmas que vêem  em seu caminho, sentira com mais confiança , autonomia e  auto estima.
A) Sabemos que educação esta  progredindo aos poucos, mas antes ser lenta do que ficar estacionada. Nos últimos anos a educação especial teve grandes avanços, pois ela esta sendo muito estudada e discutida em diversos fórum, palestras, cursos e etc. Esta formação está sendo oferecida  com intuito de formar e capacitar  profissionais para atuarem em salas multifuncionais, salas de recursos e apoio educacional, facilitando a entrada e a permanências dos portadores de necessidades na escola.
B) Sabe –se que as  instituições publicas estão cada vez mais preocupadas em colocar em pratica esse atendimento especializado e em cumprimento a legislação, pois, nossos governantes  estão  dando incentivo e propiciando meios  através das salas de atendimento do AEE, disponibilizando recursos e equipamentos para tornar real o atendimento especializado, mas antes precisam capacitar profissionais para atuarem com segurança, Por esse motivo que criaram as Plataforma que media essa formação entre profissionais que já  atuam na educação.


a-  As pessoas com deficiência também podem desenvolver inteligência? Por quê? O que é para você flexibilização Curricular?
Sim, é evidente que as pessoas deficientes tem como qualquer outra, a capacidade de aprender,desenvolver,criar e construir conhecimento, a menos que a deficiência tenha comprometido de forma irreversível parte do cérebro ligada a mecanismos que envolvam a inteligência , a cognição. Até mesmo as pessoas com deficiência mental ou outras que retarda seu desenvolvimento, pode adquirir outros tipos de inteligência, aprender musica, canto ou outra atividade que os levem a ampliar suas aprendizagens ao longo da vida.  Temos que ter um currículo flexível para  atender, com qualidade, a todos os alunos deficientes ou não que participa das aula, inclusive aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais, em decorrência de qualquer deficiência.
b) Já lhe ocorreu que muitas de nossas limitações ligadas à educação das pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimentos, altas habilidades e superdotação, principalmente no âmbito didático, decorrem da necessidade de aprofundarmos questões relativas ao desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem?
 Com certeza, portanto a questão de muitas pessoas ou professores não aceitarem os alunos especiais, continua acontecendo de discriminação e a não inclusão, pois se eu não conheço esta ou aquela deficiência, fica mais difícil de   trabalhar e ajudar o alunos especial a desenvolver sua aprendizagem e criticidade. Assim, se faz necessário formar educadores, mesmo os professores que não trabalham atualmente com alunos especiais, devem fazer tal   curso, pois sabemos que todo professor deve e precisa ler e estudar sobre questões envolvendo as limitações e deficiências, porque a inclusão esta a nossa porta e a qualquer momento ela se abre e nos deparamos com alguém especial precisando de todo nosso apoio.
c) Muitas vezes nos encontramos em circunstâncias frente as quais dizemos: "fulano tem DOM para fazer isso" ou "sicrano é mestre para fazer aquilo" será que as competências e habilidades são dons ou são potencialidades? E será que estas potencialidades são inatas ou socialmente construídas? As pessoas com deficiências também podem desenvolvê-las? Como e Por quê?
Sabe-se que cada pessoa nasce com alguma predisposição para realizar melhor determinada tarefa  e com grandes dificuldades em outras. Mas, a maneira como essas habilidades irão amadurecer/desenvolver depende em grande parte do ambiente no qual o indivíduo está inserido e da estimulação que recebe. Assim, por mais que uma pessoa tenha um dom, ele só será consolidado se lhe forem propiciadas oportunidades concretas para desenvolvê-lo. Os estímulos recebidos e a valorização propiciada poderá desenvolver talento, ou construir novas aprendizagem.
A) Você já tomou contato como as teorias, os conceitos e mesmo a legislação que trata do caráter complementar e suplementar da educação? Você já esteve ou conhece o que é uma sala de recursos multifuncionais e suas finalidades?
Sim, as Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação básica onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Elas são constituídas de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade, assistivo e equipamentos específicos para a realização do AEE.
B) Diante da experiência profissional que você tem, e, conhecendo a realidade na qual atua, você entende que o Projeto Pedagógico que norteia seu trabalho contempla uma perspectiva de educação inclusiva que está atenta ao trabalho com alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação, de maneira a propiciar uma educação para todos/as?
O Projeto Pedagógico que norteia o trabalho realizado na instituição de ensino não contempla uma perspectiva de educação inclusiva que está atenta ao trabalho com alunos com deficiências, pois falta conhecimento profundo por parte da maioria dos professores e gestores escolar. Sabemos que a inclusão e o atendimento AEE já existe em varias instituição inclusive na que trabalho , mas o que falta é equipamentos tecnológicos e matérias pedagógicos para que nossos professores obtenham êxito em suas aulas do AEE.
C) Quais os aspectos e critérios necessários de serem garantidos quando falamos de acessibilidade ou mesmo de produção de materiais acessíveis?
Sabemos que falar de acessibilidade, portanto significa construir uma sociedade de plena participação e igualdade, que tenha acesso e garantia de aprendizagem no atendimento AEE ou não,  ter seus princípios respeitados e  tornar  um cidadãos participante ativo de sua sociedade. Nessa perspectiva, é fundamental a construção de políticas de inclusão para o reconhecimento da diferença que existe na sociedade em que todos devem participar, com direito de igualdade e de acordo com suas

HELENA RAMOS
PSICOPEDAGOGA