quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Adição e subtração para 1º, 2º e 3º anos






Objetivo : Ampliar os procedimentos de cálculos da turma e ensinar a interpretar enunciados de problemas que envolvem a adição e a subtração

domingo, 17 de julho de 2011

Fique de Férias, se diverte, brinque, descanse!!!

Assistas esses filmes .
Com seus filhos, sobrinhos, netos, vizinhos e quando voltar as aulas com seus alunos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Encontro dos Professores Articuladores e do Apoio.

Professores  Articuladores  e do Apoio se reúnem 
todos os meses para trocar experiências.







segunda-feira, 11 de julho de 2011

DISLEXIA

Dislexia

O QUE É?
É uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita, e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. Caracteriza-se por alterações quantitativas e qualitativas, total ou parcialmente irreversíveis . É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais freqüentemente identificado na sala de aula. Está relacionado, diretamente, à reprovação escolar, sendo causa de 15 % das reprovações. Em nosso meio, entre alunos das séries iniciais (escolas regulares) têm sido identificados problemas em cerca de 8 %. Estima-se que a dislexia atinja 10 a 15 % da população mundial
QUEM PODE SER AFETADO?
A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela pode atingir igualmente pessoas das raças branca, negra ou amarela, ricas e pobres, famosas ou anônimas, pessoas inteligentes ou aquelas mais limitadas.
QUAL A CAUSA?
A dislexia tem sido relacionada a fatores genéticos, acometendo pacientes que tenham familiares com problemas fonológicos, mesmo que não apresentem dislexia. As alterações ocorreriam em um gene do cromossomo 6 . A dislexia, em nível cognitivo- lingüístico, reflete um déficit no componente específico da linguagem , o módulo fonológico, implicado no processamento dos sons da fala. Uma criança que tenha um genitor disléxico apresenta um risco importante de apresentar dislexia, sendo que 23 a 65 % delas apresenta o distúrbio.
Um gene recentemente relacionado com a dislexia é chamado de DCDC2. Segundo o Dr. Jeffrey R. Gruen, geneticista da Universidade de Yale, Estados Unidos, ele é ativo nos centros da leitura do cérebro humano.
Outro gene, chamado Robo1, descoberto por Juha Kere, professor de genética molecular do Instituto Karolinska de Estocolmo, é um gene de desenvolvimento que guia conexões, chamadas axônios, entre os dois hemisférios do cérebro.
Pesquisadores dizem que um teste genético para a dislexia pode estar disponível dentro de um ano. Crianças de famílias que têm história da dislexia poderão ser testadas. Se as crianças tiverem o risco genético, elas podem ser colocadas em programas precoces de intervenção.
O QUE SE SENTE?
Sinais indicadores de dislexia:
A dificuldade de ler, escrever e soletrar mostra-se por dificuldades diferentes em cada faixa etária e acadêmica
PRÉ-ESCOLA, PRÉ-ALFABETIZAÇÃO 
 
Aquisição tardia da fala
Pronunciação constantemente errada de algumas sílabas
Crescimento lento do vocabulário
Problemas em seguir rotinas
Dificuldade em aprender cores, números e copiar seu próprio nome
Falta de habilidade para tarefas motoras finas (abotoar, amarrar sapato, ...)
Não conseguir narrar uma história conhecida em seqüência correta
Não memorizar nomes ou símbolos
Dificuldade em pegar uma bola
INÍCIO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ALFABETIZAÇÃO
Dificuldades mais identificadas : 
 
fala.
aprender o alfabeto
planejamento e execução motora de letras e números
preensão do lápis
motricidade fina e do esquema corporal.
separar e seqüenciar sons (ex: p – a – t – o )
habilidades auditivas - rimas
discriminar fonemas de sons semelhantes: t /d; - g / j; - p / b.,
diferenciação de letras com orientação espacial: d /b ;- d / p; - n /u; - m / u pequenas diferenças gráficas: e / a;- j / i;- n / m;- u /v
orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)
orientação espacial (lateralidade difusa, confunde a direita e esquerda, embaixo, em cima) execução da letra cursiva
ENSINO FUNDAMENTAL
Dificuldades mais identificadas: 
 
atraso na aquisição das competências da leitura e escrita. Leitura silábica, decifratória. Nível de leitura abaixo do esperado para sua série e idade.
soletração de palavras
ler em voz alta diante da turma
supressão de letras: cavalo /caalo;-. biblioteca/bioteca; - bolacha / boacha
Repetição de sílabas: pássaro / passassaro; camada / camamada
seqüência de letras em palavras Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras (ai-ia; per-pré; fla-fal; me-em).
Fragmentação incorreta: o menino joga bola - omeninojo gabola
planejar, organizar e conseguir terminar as tarefas dentro do tempo
enunciados de problemas matemáticos e figuras geométricas
elaboração de textos escritos expressão através da escrita
compreensão de piadas, provérbios e gírias
seqüências como: meses do ano, dias da semana, alfabeto, tabuada. mapas
copiar do quadro
ENSINO MÉDIO
Dificuldades mais identificadas: 
 
Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas.
Leitura vagarosa e com muitos erros
Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas
Dificuldade em planejar e fazer redações
Dificuldade para reproduzir histórias
Dificuldade nas habilidades de memória
Dificuldade de entender conceitos abstratos
Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes
Vocabulário empobrecido
Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade
ENSINO SUPERIOR / UNIVERSITÁRIO
Dificuldades mais identificadas: 
 
Letra cursiva.
Planejamento e organização.
Horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem).
Falta do hábito de leitura.
Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas).
DIAGNÓSTICO
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. Os sintomas podem ser percebidos em casa mesmo antes da criança chegar na escola. Uma vez identificado o problema de rendimento escolar, deve-se procurar ajuda especializada.
AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
A equipe multidisciplinar, incluindo Psicólogo, Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Clínico inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. É muito importante o parecer da escola, dos pais, o levantamento do histórico familiar e a evolução do paciente.
Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).
A equipe multidisciplinar deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.
Essa avaliação é importante tanto na identificação das causas das dificuldades apresentadas, quanto permite orientar o encaminhamento adequado para o caso individualizado.
Não existe teste único, patognomônico (sinais/sintomas constantes, caraterísticos da doença) de dislexia.
O diagnóstico deve ser realizado por profissional (ais) treinado (s), empregando-se uma série de testes e observações, em geral, trabalhando em equipe multidisciplinar, que analisará o conjunto de manifestações de dificuldades
Testes auditivos e de visão podem ser os primeiros a serem solicitados.
Entre as avaliações mais solicitadas encontram-se testes: 
 
Cognitivos
Inteligência
Memória auditiva e visual
Discriminação auditiva e visual
Orientação
Fluência verbal
Testes com novas tecnologias
TRATAMENTO APÓS O DIAGNÓSTICO DE DISLEXIA.
Uma vez diagnosticada a dislexia, segundo as particularidades de cada caso, o encaminhamento orientado permite abordagem mais eficaz e mais proveitosa, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.
Tendo conhecimento das causas das dificuldades, do potencial e a individualidade do paciente, o profissional pode utilizar a linha terapêutica que achar mais conveniente para o caso particular. Os resultados devem surgir de forma progressiva.
Em oposição à opinião de muitos se pode afirmar que o disléxico sempre contorna suas dificuldades e acha seu caminho. O disléxico também tem sua própria lógica e responde bem a situações que estejam associadas a vivências concretas.
A harmonia entre o profissional coordenador e o paciente e sua família podem ser decisivos nos resultados. O mecanismo de programação por etapas, somente passando para a seguinte quando a anterior foi devidamente absorvida, retornando às etapas anteriores sempre que necessário, deve ser bem entendido pelo paciente e familiares
SISTEMA CUMULATIVO
Os serviços de educação especial podem incluir auxílio de especialistas, tutorias individuais, aulas especiais diárias. Cada indivíduo tem necessidades diferentes, por isso o plano de tratamento deve ser individualizado. Da mesma forma, é importante o apoio psicológico positivo, já que muitos estudantes com dificuldade de aprendizado têm auto-estima baixa.
PREVENÇÃO
Os transtornos de aprendizagem tendem a incidir em famílias e a dislexia é um deles. As famílias afetadas devem fazer o máximo esforço para reconhecer precocemente a existência do problema.
Quando incide em famílias sem antecedentes, o diagnóstico pode ser feito na pré-escola, se os professores detectarem os primeiros sinais. A terapia precoce proporciona os melhores resultados
Dr. Ércio Amaro de Oliveira
  Pediatria 

 Blog  ABC da Saúde



Não sou igual, mas quero oportunidade para me realizar mesmo sendo diferente”.
Carolina Silva Lopes Mancilha

quarta-feira, 29 de junho de 2011

FALANDO SOBRE DEFICIENCIA INTELECTUAL..

O que é Deficiência Intelectual ou atraso cognitivo?
Deficiência intelectual ou atraso mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social.Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas.As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo.
Quais são as causas da Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo?
Os investigadores encontraram muitas causas da deficiência intelectual, as mais comuns são:
Condições genéticas: Por vezes, o atraso mental é causado por genes anormais herdados dos pais, por erros ou acidentes produzidos na altura em que os genes se combinam uns com os outros, ou ainda por outras razões de natureza genética. Alguns exemplos de condições genéticas propiciadoras do desenvolvimento de uma deficiência intelectual incluem a síndrome de Down ou a fenilcetonúria.
Problemas durante a gravidez: O atraso cognitivo pode resultar de um desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez. Por exemplo, pode acontecer que, a quando da divisão das células, surjam problemas que afetem o desenvolvimento da criança. Uma mulher alcoólica ou que contraia uma infecção durante a gravidez, como a rubéola, por exemplo, pode também ter uma criança com problemas de desenvolvimento mental.Problemas ao nascer: Se o bebê tem problemas durante o parto, como, por exemplo, se não recebe oxigênio suficiente, pode também acontecer que venha a ter problemas de desenvolvimento mental.Problemas de saúde: Algumas doenças, como o sarampo ou a meningite podem estar na origem de uma deficiência mental, sobretudo se não forem tomados todos os cuidados de saúde necessários. A mal nutrição extrema ou a exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves para o desenvolvimento mental das crianças.

Nenhuma destas causas produz, por si só, uma deficiência intelectual. No entanto, constituem riscos, uns mais sérios outros menos, que convém evitar tanto quanto possível. Por exemplo, uma doença como a meningite não provoca forçosamente um atraso intelectual; o consumo excessivo de álcool durante a gravidez também não; todavia, constituem riscos demasiados graves para que não se procure todos os cuidados de saúde necessários para combater a doença, ou para que não se evite o consumo de álcool durante a gravidez.
A deficiência intelectual não é uma doença. Não pode ser contraída a partir do contágio com outras pessoas, nem o convívio com um deficiente intelectual provoca qualquer prejuízo em pessoas que o não sejam. O atraso cognitivo não é uma doença mental (sofrimento psíquico), como a depressão, esquizofrenia, por exemplo. Não sendo uma doença, também não faz sentido procurar ou esperar uma cura para a deficiência intelectual.
A grande maioria das crianças com deficiência intelectual consegue aprender a fazer muitas coisas úteis para a sua família, escola, sociedade e todas elas aprendem algo para sua utilidade e bem-estar da comunidade em que vivem. Para isso precisam, em regra, de mais tempo e de apoios para lograrem sucesso.
 Como se diagnostica a Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo?

A deficiência intelectual ou atraso cognitivo diagnostica-se, observando duas coisas:
A capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia (a esta capacidade chama-se funcionamento cognitivo ou funcionamento intelectual)A competência necessária para viver com autonomia e independência na comunidade em que se insere (a esta competência também se chama comportamento adaptativo ou funcionamento adaptativo).Enquanto o diagnóstico do funcionamento cognitivo é normalmente realizado por técnicos devidamente habilitados (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.), já o funcionamento adaptativo deve ser objeto de observação e análise por parte da família, dos pais e dos educadores que convivem com a criança.Para obter dados a respeito do comportamento adaptativo deve procurar saber-se o que a criança consegue fazer em comparação com crianças da mesma idade cronológica.
Certas competências são muito importantes para a organização desse comportamento adaptativo:

·         As competências de vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer.
·         As competências de comunicação, como compreender o que se diz e saber responder.
·         As competências sociais com os colegas, com os membros da família e com outros adultos e crianças.
Para diagnosticar a Deficiência Intelectual, os profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso cognitivo comum à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência intelectual.
O fato de se organizarem serviços de apoio a crianças e jovens com deficiência intelectual deve proporcionar uma melhor compreensão sobre a situação concreta da criança de quem se diz que tem um atraso cognitivo.
Após uma avaliação inicial, devem ser estudadas as potencialidades e as dificuldades que a criança apresenta. Deve também ser estudada a quantidade e natureza de apoio de que a criança possa necessitar para estar bem em casa, na escola e na comunidade.Esta perspectiva global dá-nos uma visão realista de cada criança. Por outro lado, serve também para reconhecer que a “visão” inicial pode, e muitas vezes devem mudar ou evoluir. À medida que a criança vai crescendo e aprendendo, também a sua capacidade para encontrar o seu lugar, o seu melhor lugar, no mundo aumenta.
Qual é a freqüência da Deficiência Intelectual
A maior parte dos estudos aponta para uma freqüência de 2% a 3% sobre as crianças com mais de 6 anos. Não é a mesma coisa determinar essa freqüência em crianças mais novas ou em adultos. A Administração dos EUA considera o valor de 3% para efeitos de planificação dos apoios a conceder a alunos com atraso cognitivo. Esta percentagem é um valor de referência que merece bastante credibilidade. Mas não é mais do que um valor de referência.
 Orientação aos Pais:
Procure saber mais sobre deficiência intelectual: outros pais, professores e técnicos poderão ajudar.
Incentive o seu filho a ser independente: por exemplo, ajude-o a aprender competências de vida diária, tais como: vestir-se, comer sozinho, tomar banho, arrumar-se para sair.
Atribua-lhe tarefas próprias e de responsabilidade. Tenha sempre em mente a sua idade real, a sua capacidade para manter-se atento e as suas competências. Divida as tarefas em passos pequenos. Por exemplo, se a tarefa do seu filho é a de pôr a mesa, peça-lhe primeiro que escolha o número apropriado de guardanapos; depois, peça-lhe que coloque cada guardanapo no lugar de cada membro da família. Se for necessário, ajude-o em cada passo da tarefa. Nunca o abandone numa situação em que não seja capaz de realizar com sucesso. Se ele não conseguir, demonstre como deve ser.
Elogie o seu filho sempre que consiga resolver um problema. Não se esqueça de elogiar também quando o seu filho se limita a observar a forma como se pode resolver a tarefa: ele também realizou algo importante, esteve consigo para que as coisas corram melhor no futuro.
Procure saber quais são as competências que o seu filho está aprendendo na escola. Encontre formas de aplicar essas competências em casa. Por exemplo, se o professor lhe está ensinando a usar o dinheiro, leve o seu filho ao supermercado. Ajude-o a reconhecer o dinheiro necessário para pagar as compras. Explique e demonstre sempre como se faz, mesmo que a criança pareça não perceber. Não desista, nem deixe nunca o seu filho numa situação de insucesso, se puder evitar.
Procure oportunidades na sua comunidade para que ele possa participar em atividades sociais, por exemplo: escoteiros, os clubes, atividades de desporto. Isso o ajudará a desenvolver competências sociais e a divertir-se.
Fale com outros pais que tenham filhos com deficiência intelectual: os pais podem partilhar conselhos práticos e apoio emocional.
Não falte às reuniões de escola, em que os professores vão elaborar um plano para responder melhor às necessidades do seu filho. Se a escola não se lembrar de convidar os pais, mostre a sua vontade em participar na resolução dos problemas. Não desista nunca de oferecer ajuda aos professores para que conheçam melhor o seu filho. Pergunte também aos professores como é que pode apoiar a aprendizagem escolar do seu filho em casa.
Orientação aos Professores:
Aprenda tudo o que puder sobre deficiência intelectual. Procure quem possa aconselhar na busca de bibliografia adequada ou utilize bibliotecas, internet, etc. Reconheça que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um aluno com deficiência ou sem deficiência. Procure saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e concentre todos os seus esforços no seu desenvolvimento. Proporcione oportunidades de sucesso. Participe ativamente na elaboração do Plano Individual de Ensino do aluno e Plano Educativo. Este plano contém as metas educativas, que se espera que o aluno venha a alcançar, e define responsabilidades da escola e de serviços externos para a boa condução do plano.
Seja tão concreto quanto possível para tornar a aprendizagem vivenciada. Demonstre o que pretende dizer. Não se limite a dar instruções verbais. Algumas instruções verbais devem ser acompanhadas de uma imagem de suporte, desenhos, cartazes. Mas também não se limite a apoiar as mensagens verbais com imagens. Sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno materiais e experiências práticas e oportunidade de experimentar as coisas. Divida as tarefas novas em passos pequenos. Demonstre como se realiza cada um desses passos. Proporcione ajuda, na justa medida da necessidade do aluno. Não deixe que o aluno abandone a tarefa numa situação de insucesso. Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a ajudar o professor a resolver o problema. Partilhe com o aluno o prazer de encontrar uma solução.Acompanhe a realização de cada passo de uma tarefa com comentários imediatos e úteis para o prosseguimento da atividade.Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de exploração e consciência do mundo envolvente. Incentive o aluno a participar em atividades de grupo e nas organizações da escola.Trabalhe com os pais para elaborar e levar a cabo um plano educativo que respeite as necessidades do aluno. Partilhe regularmente informações sobre a situação do aluno na escola e em casa.
Que expectativas de futuro têm as crianças com Deficiência Intelectual?
Sabemos atualmente que 87% das crianças com deficiência intelectual só serão um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências. Muitas vezes é mesmo difícil distingui-las de outras crianças com problemas de aprendizagem sem deficiência intelectual, sobretudo nos primeiros anos de escola. O que distingue umas das outras é o fato de que o deficiente intelectual não deixa de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda não possui as competências adequadas para integrá-las harmoniosamente no conjunto dos seus conhecimentos. Daqui resulta não um atraso simples que o tempo e a experiência ajudarão a compensar, mas um processo diferente de compreender o mundo. Essa diferente compreensão do mundo não deixa, por isso, de ser inteligente e mesmo muito adequada à resolução de inúmeros problemas do quotidiano. È possível que as suas limitações não sejam muito visíveis nos primeiros anos da infância. Mais tarde, na vida adulta, pode também acontecer que consigam levar uma vida bastante independente e responsável. Na verdade, as limitações serão visíveis em função das tarefas que lhes sejam pedidas.
Os restantes 13% terão muito mais dificuldades na escola, na sua vida familiar e comunitária. Uma pessoa com atraso mais severo necessitará de um apoio mais intensivo durante toda a sua vida.
Todas as pessoas com deficiência intelectual são capazes de crescer, aprender e desenvolver-se. Com a ajuda adequada, todas as crianças com deficiência intelectual podem viver de forma satisfatória a sua vida adulta.

Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Consultora em Educação Inclusiva
Psicóloga e Pedagoga especialista



Vídeo Deficiencia Mental ou Ameaça as Oportunides...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sugestões de Musicas para dia das Mães

01 Aldilene Vieira - MaMãe.mp3
02Querida 02 Beno César - Amor de Mãe.mp3
03 Carlos Alberto - Mãe.mp3
04 Cristina Mel - Obrigado MaMãe.mp3
05 Daniel e Samuel - Saudade de Tereza.mp3
06 Desconhecido - Nossa Mãe.mp3
07 Eloydes - Amor de Mãe.mp3
08 Jacymario - Oh Mãe, Como Eu Te Amo.mp3
09 Marcelo Crivella - Mãe, a Gente Se Liga.mp3
10 Matheus Lensen e Irmãos Falavinha - Dia das Mães.mp3
s 11 Mattos Nascimento - Te Amo Mãe.mp3
12 Nando Menezes - Homenagem a MaMãe.mp3
13 Nelson e Valdir - Lágrimas de Uma Mãe.mp3
14 Sérgio Saas - Mãe.mp3
15 Tony e Tito - Minha Mãe Querida.mp3
16 Trio Alexandre - Saudades de MaMãe.mp3
17 Valdomiro Silva - Mãe, Seu Dia é Festa.mp3
18 Voices - Mãe.mp3
19 Zé Marco e Adriano - Mãe.mp3

Sugestões

Quem ainda não assistiu, assista o Filme Preciosa
uma historia de esperança.

Falando um pouco de alfabetização e letramento

Sabe-se que letramento é o processo de aprendizado, que utiliza  a tecnologia da língua escrita. Isto é, a criança pode utilizar recursos da língua escrita em momentos de fala, mesmo antes de ser alfabetizada. Essa aprendizagem se dá a partir da convivência e da interação dos indivíduos crianças/adultos, crianças/crianças, e com materiais escritos disponíveis como: livros, revistas, cartazes, rótulos de embalagens, placas  entre outros -, e com as práticas de leitura e de escrita da sociedade em que se vivem.
Já a alfabetização tem como processo a descoberta do código escrito pela criança letrada é mediado pelos significados de diversos tipos de discursos. Ela  está sempre ampliando seu campo de leitura e conhecimento  através da alfabetização. Antes, acreditávamos que as crianças eram iniciadas no mundo da leitura somente ao ser alfabetizada, pensamento este já ultrapassado pela concepção de letramento, que leva em conta toda a experiência que a criança tem com leitura, antes mesmo de ser capaz de ler os signos escritos. Atualmente, não se considera mais como alfabetizado quem apenas consegue ler e escrever seu nome, mas quem sabe escrever um bilhete simples.
 Sugestões:
Atividade que envolva técnica de leitura e escrita:
·         Auto ditado Ditado relâmpago( com figuras ou palavras)
·         Ditados-mudos (cartões com uma figura, ao mostrar, as crianças devem escrever o que estão vendo.
·         Cruzadinha e caça palavras (com perguntas ou desenhos)
Atividade de letramento
·         Contando histórias
·         ·Recitar de poesias, exibição de filme, Leitura de livros, de imagens,Mural interativo e informativo, placas e rótulos,etc.


sábado, 12 de março de 2011

Ola Amigos (as)!!!

Neste momento estou  muito triste, sinto muita falta da minha Mãe, pois a perdi dia 06-02-2011.

Mãe saudades eterna da senhora...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

FALANDO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL!!!



REFLEXÃO SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL

a) Cursista, você já pensou a respeito do fato de como nos organizamos culturalmente e da maneira como esta organização pode ou não inferir sobre as diferentes formas de preconceitos e discriminação, pontualmente aqui, em relação às pessoas com deficiências?
b) Em se tratando de garantir a "voz e a vez" das pessoas com deficiências, quais os elementos que falam mais forte no rumo que você dá as suas decisões no âmbito profissional, quanto à educação de pessoas com deficiência, para conquista de seu protagonismo e autonomia?
A) Quanto a organização das estruturas  de educação das pessoas com deficiência, como, por exemplo o AEE, na sua realidade você considera que há espaço para as reflexões sobre o processo histórico e filosófico que vem orientando este campo da educação, de maneira a promover a compreensão da prática pedagógica e geração de transformações pertinentes?
B) Você conhece os marcos legais, bem como a Política Nacional que regulamenta a Educação Inclusiva no Brasil? No contexto onde você atua, esses marcos legais e políticos provocam mudanças e interações com a realidade no sentido de mobilizar as pessoas e se manifestam quanto aos direitos das pessoas com deficiência?
a) Sabe-se que nossa sociedade esta organizada de forma que as oportunidades e os melhores cargos são para as pessoas que obteve mais oportunidades, ou tem um padrinho que indica. Portanto sabemos que a  constituição diz que uma porcentagem das vagas de emprego sejam reservadas para deficientes, porem nem todas empresas cumprem com  essa  legislação, por isso as vagas não são disponibilizadas por acreditar que o mesmo não  tenha capacidade para exercer o cargo e quando disponibilizam essas vagas são somente para ter descontos em seus impostos e não  para cumprir a lei.
b) Portanto, sabemos que as pessoas com deficiência só terão voz e vez, a partir do momento que adquirirem conhecimento, e fazer valer as leis que os ampara, vencer suas particularidades e limitações. Sabe-se que só assim cada pessoas possa conhecer sua potencialidade  e vencer os desafios que o cerca, ou quando  estiver preparado para enfrentar os grandes paradigmas que vêem  em seu caminho, sentira com mais confiança , autonomia e  auto estima.
A) Sabemos que educação esta  progredindo aos poucos, mas antes ser lenta do que ficar estacionada. Nos últimos anos a educação especial teve grandes avanços, pois ela esta sendo muito estudada e discutida em diversos fórum, palestras, cursos e etc. Esta formação está sendo oferecida  com intuito de formar e capacitar  profissionais para atuarem em salas multifuncionais, salas de recursos e apoio educacional, facilitando a entrada e a permanências dos portadores de necessidades na escola.
B) Sabe –se que as  instituições publicas estão cada vez mais preocupadas em colocar em pratica esse atendimento especializado e em cumprimento a legislação, pois, nossos governantes  estão  dando incentivo e propiciando meios  através das salas de atendimento do AEE, disponibilizando recursos e equipamentos para tornar real o atendimento especializado, mas antes precisam capacitar profissionais para atuarem com segurança, Por esse motivo que criaram as Plataforma que media essa formação entre profissionais que já  atuam na educação.


a-  As pessoas com deficiência também podem desenvolver inteligência? Por quê? O que é para você flexibilização Curricular?
Sim, é evidente que as pessoas deficientes tem como qualquer outra, a capacidade de aprender,desenvolver,criar e construir conhecimento, a menos que a deficiência tenha comprometido de forma irreversível parte do cérebro ligada a mecanismos que envolvam a inteligência , a cognição. Até mesmo as pessoas com deficiência mental ou outras que retarda seu desenvolvimento, pode adquirir outros tipos de inteligência, aprender musica, canto ou outra atividade que os levem a ampliar suas aprendizagens ao longo da vida.  Temos que ter um currículo flexível para  atender, com qualidade, a todos os alunos deficientes ou não que participa das aula, inclusive aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais, em decorrência de qualquer deficiência.
b) Já lhe ocorreu que muitas de nossas limitações ligadas à educação das pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimentos, altas habilidades e superdotação, principalmente no âmbito didático, decorrem da necessidade de aprofundarmos questões relativas ao desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem?
 Com certeza, portanto a questão de muitas pessoas ou professores não aceitarem os alunos especiais, continua acontecendo de discriminação e a não inclusão, pois se eu não conheço esta ou aquela deficiência, fica mais difícil de   trabalhar e ajudar o alunos especial a desenvolver sua aprendizagem e criticidade. Assim, se faz necessário formar educadores, mesmo os professores que não trabalham atualmente com alunos especiais, devem fazer tal   curso, pois sabemos que todo professor deve e precisa ler e estudar sobre questões envolvendo as limitações e deficiências, porque a inclusão esta a nossa porta e a qualquer momento ela se abre e nos deparamos com alguém especial precisando de todo nosso apoio.
c) Muitas vezes nos encontramos em circunstâncias frente as quais dizemos: "fulano tem DOM para fazer isso" ou "sicrano é mestre para fazer aquilo" será que as competências e habilidades são dons ou são potencialidades? E será que estas potencialidades são inatas ou socialmente construídas? As pessoas com deficiências também podem desenvolvê-las? Como e Por quê?
Sabe-se que cada pessoa nasce com alguma predisposição para realizar melhor determinada tarefa  e com grandes dificuldades em outras. Mas, a maneira como essas habilidades irão amadurecer/desenvolver depende em grande parte do ambiente no qual o indivíduo está inserido e da estimulação que recebe. Assim, por mais que uma pessoa tenha um dom, ele só será consolidado se lhe forem propiciadas oportunidades concretas para desenvolvê-lo. Os estímulos recebidos e a valorização propiciada poderá desenvolver talento, ou construir novas aprendizagem.
A) Você já tomou contato como as teorias, os conceitos e mesmo a legislação que trata do caráter complementar e suplementar da educação? Você já esteve ou conhece o que é uma sala de recursos multifuncionais e suas finalidades?
Sim, as Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação básica onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Elas são constituídas de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade, assistivo e equipamentos específicos para a realização do AEE.
B) Diante da experiência profissional que você tem, e, conhecendo a realidade na qual atua, você entende que o Projeto Pedagógico que norteia seu trabalho contempla uma perspectiva de educação inclusiva que está atenta ao trabalho com alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação, de maneira a propiciar uma educação para todos/as?
O Projeto Pedagógico que norteia o trabalho realizado na instituição de ensino não contempla uma perspectiva de educação inclusiva que está atenta ao trabalho com alunos com deficiências, pois falta conhecimento profundo por parte da maioria dos professores e gestores escolar. Sabemos que a inclusão e o atendimento AEE já existe em varias instituição inclusive na que trabalho , mas o que falta é equipamentos tecnológicos e matérias pedagógicos para que nossos professores obtenham êxito em suas aulas do AEE.
C) Quais os aspectos e critérios necessários de serem garantidos quando falamos de acessibilidade ou mesmo de produção de materiais acessíveis?
Sabemos que falar de acessibilidade, portanto significa construir uma sociedade de plena participação e igualdade, que tenha acesso e garantia de aprendizagem no atendimento AEE ou não,  ter seus princípios respeitados e  tornar  um cidadãos participante ativo de sua sociedade. Nessa perspectiva, é fundamental a construção de políticas de inclusão para o reconhecimento da diferença que existe na sociedade em que todos devem participar, com direito de igualdade e de acordo com suas

HELENA RAMOS
PSICOPEDAGOGA